segunda-feira, 26 de setembro de 2011

MORADA

Alguém é uma pessoa que habita minha morada
Construída de carinhos
Decorada, decorada
Por poemas que retratam nosso destino
Feito pássaro, feito ninho,
o calor de suas asas...

Alguns chamam está casa
De um sonho impossível
Outros como tu
Vives como a aurora do dia sem pensar na noite hibernada.

Alguém é uma pessoa que habita minha morada
Sem arrimo, sem um muro, sem um teto
Minha vida está exposta a intempéries das estações inexplicadas
Que faz teu sorriso ou o teu tão emotivo choro meu consolo
 E dizer que tudo vale o preço de quem não dá nada...
Que faz tuas noites estreladas ou teu radiante sol...
Meu viver, minha morada! 

terça-feira, 13 de setembro de 2011


                                       

A comoção internacional sobre os atentados de 11 de setembro  resultou na guerra do Afeganistão e Iraque com um saldo de mais de1 milhão de mortos conforme o Instituto Britânico "ORB".

                                                      A PENÚLTIMA REVOLUÇÃO


Quando ouço certas canções
Pedaços de sentimentos...
Temores, desejos, lutas e glorias!
Não cabe em meu pensamento
Não cabe em meu sentimento
Não cabe essa incessante vontade de prosseguir...
Não cabe aceitar a efemeridade dos extremos da riqueza e pobreza
Não cabe...

Vamos!
Peguemos as armas...
Vamos!
Lutemos até a morte da alienação.
“Quem anda com luz própria, nada pode apagar...”

Não temos mais nada a perder
Ou nosso propósito alimentara as nossas vidas
Ou a predestinação do sistema guiara todos ao caos.
Não a justiça para quem esta morto.

Vamos!
Peguemos as armas...
Vamos!
Lutemos até a morte da alienação.
“Quem anda com luz própria, nada pode apagar...”

Nossos filhos agora terão o que fazer...
Façamos o movimento
Façamos a Revolução
Que a Consciência fará o resto...

domingo, 11 de setembro de 2011

terça-feira, 6 de setembro de 2011

NARGUILÉ



A fumaça como pensamento se esvai\ Flutuando como balões\ Procurando não sei o que...


Rente aos meus pés\Pequenos seres rastejantes\Sobre a cabeça aves velozes mergulham nos ares disputando seus inimagináveis motivos para viver.


Um horizonte instiga trilhas de rios ao único destino\E as nuvens carregadas de vapores embevecidas dançam...


Como se estivesse no oriente\Numa tenda mulheres mostrando seus ventres aos sons de cítaras.


Como se estivesse nos Andes\Uma grande fogueira com muitos dançarinos ritmados por flautas de pã.


A fumaça como pensamento se esvai\Flutuando como balões\Procurando, procurando não sei o que...