segunda-feira, 14 de julho de 2014


 ABAIXO A  'GUERRA SANTA', O IMPERIALISMO JUDEU E O DESCASO A SOBERANIA PALESTINA. 




CRISTO ATEU



Em nome de deus justificam a guerra
A terra santa sangra a paz
Das fendas os elos brotam raízes
Milênios em seis dias se faz.


Com multidões veio um homem prometendo a Terra
Outro homem pedindo a paz.
“Uma terra sem povo para um povo sem terra”
Terra donde ninguém se entende mais.


E no muro de lamentos e orações...
Pedras intifadas picham soldados que fuzilam o perdão.

Kibutz não sejam campos
Que concentrem a divisão.
E que as fatwas não sejam facas
Cortando a expressão.

“Uma terra sem povo para um povo sem terra”

Eis a questão!

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Lá na casa do sonho, na casa do riso
A vida ficcional determina quem é quem.

Lá na casa do sonho, na casa do riso
Ninguém é deveras feliz, tão pouco triste...
Viver o momento é presente, é a melhor tradução do que é  real...

Lá, coloco minha mais bela roupa a tua espera afrodite. Porque tu vestida para amar quer o entusiasmo dos mortais sem as artimanhas dos cultuadores da insana moral.

Nesta casa repleta de portas para entrar e nenhuma para sair
Vou contando o dia que vira proclamar que tudo não passou de indagações criadas pela simples capacidade de pensar...
Loucura; dirão a te encontrar declamando este poema bizarro!
Demente; chamaram os médicos que mentem diagnosticar o que eles também sentem!
Inspirador é o arquiteto construtor de casas cheias de devaneios e palavras...
Seu arrimo tem rimas?
Suas colunas são concretas?
Seu teto abissal, tão distante como saturno e tão intenso como o sistema neural...

Lá na casa do sonho, na casa do riso
Cidades e mais cidades são iluminadas por sua usina de vagalumes

Eu não nomeio aquele que está em todos, mas outros chamarão de louco, outros de poeta. 

quarta-feira, 2 de julho de 2014

O QUE RESTA


A vida é assim mesmo...
Depois que pensamos que a monotonia tomou conta
Que o cotidiano dita como deves viver

No assalto roubam-te teu chão
Coração na boca e o que passa na cabeça deixa o corpo insano...

Agora que o inevitável aconteceu...
Vem aquele sentimento adolescente de ter medo e não ter coragem de dizer o não...
Ai a rotina como correnteza te arrasta para o dia-a-dia acordando-te do sonho
Fazendo do que é real um pesadelo
Da paixão uma tormenta
Da saudade um eterno abraço que te beija e passas noites contigo...

E o que te sobras...
A distância do meu e o teu silêncio
Prevalecido pelo medo do que poderia o teu Eu querer dizer...
Em contrapartida e retrucando insisto com o meu querer:
Melhor um pouco de você do que o nada a te perder...