A PERCEPÇÃO DOS CANIBAIS
O querer absolvido da mente
A mente refletindo o olhar
Centrifugando as desordens das cores
Na mesma intensidade que traduzo seu soar.
Soar feito de movimentos
Animados pelas forças meta-físico-material
Orbitando átomos que unem e comem
Parindo, comendo, parindo...
Quânta beleza há na vida
Quânta certeza no definhar...
Cortando dos lábios sorrisos
Costurando na boca o chorar.
Sorrisos de bocas banguelas
São sorrisos também o coaxar
De
sapos atraindo suas fêmeas para trepar.
O
choro do olho d’água
Foi
feito pra chorar.
Represe
teus sentimentos é verá
Barcos
sem tripulantes
E
ondas a te devorar.
O querer
absolvido da mente
A
mente refletindo o olhar
Centrifugando
a desordens das cores
Na
mesma intensidade que traduzo seu soar.
Soar feito de movimentos
Animados pelas forças meta-físico-material
Orbitando átomos que unem e comem
Parindo, comendo, parindo...
A mente refletindo o olhar
Centrifugando as desordens das cores
Na mesma intensidade que traduzo seu soar.
Soar feito de movimentos
Soar feito de movimentos