quarta-feira, 10 de abril de 2013


A PERCEPÇÃO DOS CANIBAIS

  

O querer absolvido da mente
A mente refletindo o olhar
Centrifugando as desordens das cores
Na mesma intensidade que traduzo seu soar.


        Soar feito de movimentos
Animados pelas forças meta-físico-material
Orbitando átomos que unem e comem
Parindo, comendo, parindo...

Quânta beleza há na vida
Quânta certeza no definhar...
Cortando dos lábios sorrisos
Costurando na boca o chorar.

Sorrisos de bocas banguelas
São sorrisos também o coaxar
De sapos atraindo suas fêmeas para trepar.


O choro do olho d’água
Foi feito pra chorar.
Represe teus sentimentos é verá
Barcos sem tripulantes
E ondas a te devorar.


O querer absolvido da mente
A mente refletindo o olhar
Centrifugando a desordens das cores
Na mesma intensidade que traduzo seu soar.

Soar feito de movimentos
Animados pelas forças meta-físico-material
Orbitando átomos que unem e comem
Parindo, comendo, parindo...