segunda-feira, 23 de dezembro de 2013


A MAIOR FESTA CAPITALISTA DO MUNDO ESCONDIDA NO ESPÍRITO DO CRISTIANISMO: 
NATAL




CRISTO ATEU



Em nome de deus justificam a guerra
A terra santa sangra a paz
Das fendas os elos brotam raízes
Milênios em seis dias se faz.


Com multidões veio um homem prometendo a terra
Outro homem pedindo a paz.
“Uma terra sem povo para um povo sem terra”
Terra donde ninguém se entende mais.


E no muro de lamentos e orações...
Pedras intifadas picham soldados que fuzilam o perdão.

Kibutz não sejam campos
Que concentrem a divisão.
E que as fatwas não sejam facas
Cortando a expressão.

“Uma terra sem povo para um povo sem terra”
Eis a questão!


sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

DESPERTAR

 
                              Nem te conheço e já sinto tua falta
Vivo sonhando em ter contigo

O que nós possamos juntos...


Entrar na alameda dos desejos

Bebendo até se embriagar de batidas de sulcos hormonais

Falaremos quaisquer dizeres 

Carregados de pedidos obtusos.


Um beijo, muitos abraços

A procura do meu pedaço em teu corpo

Fundido em fogo, em gozo!


Depois de repartimos nossos cansaços

Vou te levar abraçada com o meu tesão...

Nem te conheço e já quero te ter de novo...

 

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

ILHA DESERTA


Lançados no mar da vida
Procurando agarrar aquilo que não nos pertence
Conduzido pela corrente da incerteza
Sou Ulisses indo para casa
Desafiando os inventores de Poseidon.


Fiquei contente em avistar uma ilha
Depois percebi que ela também estava à espera de alguém
Deserto do meu oceano
Quem sou eu, quem é você ilha?


Talvez tenha exilado Bocage por dizer o que sentia e pensava
Quem sabe Papilon, fugindo na busca de liberdade
Até mesmo Napoleão, querendo retomar de assalto seu império
Quantos homens, quantas ilhas!


Queria a coragem de Espartacus
Encontrar em cada ilhota um escravo e levar ao continente uma avalanche de soldados.
Queria a coragem dos revolucionários de Serra Maestra
Destruir desertos e plantar sementes...
 [Não venha regar com areia o que você nunca tentou cultivar.Tenha a mesma determinação dos lavradores que semeiam a terra, porque o fruto provera].
Minha sede é a tua procura

Navio cruzando desertos...

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

                                                              NARGUILÉ





A fumaça como pensamento se esvai/Flutuando como balões/Procurando, procurando não sei o que...

Rente aos meus pés/Pequenos seres rastejantes/Sobre a cabeça aves velozes mergulham nos ares disputando seus inimagináveis motivos para viver.

Um horizonte instiga trilhas de rios ao único destino/E as nuvens carregadas de vapores embevecidas dançam...

Como se estivesse no oriente/Numa tenda mulheres mostrando seus ventres aos sons de cítaras.
Como se estivesse nos Andes/Uma grande fogueira com muitos dançarinos ritmados por flautas de pã.

A fumaça como pensamento se esvai/Flutuando como balões/Procurando, procurando não sei o que...

domingo, 15 de dezembro de 2013

ABSOLESCÊNCIA  PLANEJADA



Antigamente juntava uma galera e eu pensava que todos estavam procurando sair do mesmo mundinho...
Depois cada qual cresceu neste segredo de viver naquilo que abominamos, mas as mudanças parecem que acabaram por livre espontânea vontade...
E o mundo continuou girando e eu como pedra vivi entre rochedos...
As esperanças de um mundo novo ficaram da mesma maneira que a decepções de outros que um dia repensei...


Hoje percebi a inusitada descoberta...
Os jovens tornaram-se velhos, com egoísmo velho, com bebedeiras renovadas, a mesquinhez a explorar um gole ou um trago para acumular cada vez mais sua miséria...
Eu me sinto assim... Minha covardia deu-me desespero de falar à verdade que a farsa que sempre escondi em quem sou e nunca revelei...
Sou inocente tal qual culpado de não dizer antes o que sou mediocremente hoje...    


É hora amigo!
De deixar de procurar intensidade, luzes de um cometa que já passou... Em seguida vem outro...
Beber cicuta em cálices para rir, para poder chorar...
Anestesiar a realidade que não queremos entender...
Estilhaços de uma moral que condena a procura da sanidade de quem não há tem!


Observe novamente a tua imagem em teu espelho
Toque e perceba que é fria como a absolescência planejada dos vendedores de sonhos do mundo atual, não tem essência só aparência...

           



quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

CARTA PARA QUEM ESTÁ PERTO





Quero te roubar um beijo
Toda manhã te fazer sorrir...
Seus olhos me verem ao abrir.


A noite cansar-te de tantos carinhos
Até nesses desejos rabiscados em versos
Uma pseudo carta  para que está perto
Feita de frases curtas de quem se senti longe...
Feita para romper com a esperança os obstáculos que a vida como aranha tece...
Feita pra te dizer que muitas ou poucas palavras não se vinculam unicamente ao mundo dos significados.


O drama de minhas palavras é não saber que rumo meu amor dará
Ao que está perto fugira de desgosto ou que está longe se sentira perto?
Minhas palavras não querem interrogar nossos sentimentos
Elas tentam expressar onde mora meu e o teu coração...

Agora tudo parece distante
Quem está perto, quem está longe
A metafísica desse sentimento confundi o meu querer com o seu sentir


A PERCEPÇÃO DOS CANIBAIS

 



O querer absolvido da mente

A mente refletindo o olhar

Centrifugando as desordens das cores

Na mesma intensidade que traduzo seu soar.

Soar feito de movimentos
Animados pelas forças meta-físico-material
Orbitando átomos que unem e comem
Parindo, comendo, parindo...

Quânta beleza há na vida

Quânta certeza no definhar...

Cortando dos lábios sorrisos

Costurando na boca o chorar.

 

Sorrisos de bocas banguelas

São sorrisos também o coaxar

De sapos atraindo suas fêmeas para trepar.

O choro do olho d’água
Foi feito pra chorar.
Represe teus sentimentos é verá
Barcos sem tripulantes
E ondas a te devorar.
O querer absolvido da mente
A mente refletindo o olhar
Centrifugando a desordens das cores
Na mesma intensidade que traduzo seu soar.

Soar feito de movimentos
Animados pelas forças meta-físico-material
Orbitando átomos que unem e comem
Parindo, comendo, parindo...  


quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Tu, palavra desmedida inventada pelo meu povo.
Explicação do que sinto
É distrair-se desse sentimento que corta como navalha a carne.

Esta calma estranha
Como a espera de um furacão
A ponte que liga a paixão a um amor anônimo,
A ponte criada para unir o que está separado.

No trote tu me sacode
Mas antes ludibria com  galope compassado
Pisando no gramado da pele que acariciava com o coito.
Como vício me flagela fazendo querer mais este ódio que assola
Depois fissura minhas portas e janelas escancaradas pelo desejo.

Saudações de um anfitrião pedindo esmola
Morrendo de fome provocada pela ausência de tua presença.
Kamikaze, irei ao teu encontro
Querendo matar, querendo morrer
Se tu esquecer algum dia de me visitar,


                                                                  SAUDADE.        

terça-feira, 26 de novembro de 2013

MENINA DOS OLHOS

Por onde ando
Você é meu guia
Plainando, atravesso multidões para te ver de perto
E quando deparo contigo
Cara a cara
Teu brilho é como água do mar...


Um dedo em riste
Reclama meu olhar
Por que as meninas sentem ciúmes de outras meninas?
Por serem tão belas quanto elas?

Soslaios querem te fazer acreditar

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

ABISSAL

 

 

Mergulhando nas lentes de um olhar

Desvaneço abrindo as asas do coração
Degradê como as águas do mar
Cristalizar o que é só tristeza, e o que é só alegria?
Inútil distinguir qual a parte que me pertence.


Desarmado entro no ringue
Sou Cortázar abandonando os socos de boxe
Para agarrar uma caneta e lutar pelo amor e a vida.
Sentir o aflorar do sentido peculiar das universalidades
Dos seres e das coisas simples.


Mas nunca é tarde para descrever o que sinto agora
Uma imensa satisfação de sentar na varanda do mundo
E enxergar a ludibriante aventura humana de estar constantemente querendo...
Sair a deriva na alcoólica noite discutindo sem razão para entender o ideal alheio, ver as mulheres passando os homens que passam, xingar a política daqueles que jogam a bola das futilidades...
Mudando o discurso falarei como um mecenas insinuando que não se deve cuspir nos pratos, plantarei uma árvore mesmo que os meus negócios dependam dela, acordarei sempre às seis da manhã chamando-a de meu bem...


Uma imensa satisfação de sentar na varanda do mundo
Procurando saber qual à parte que me pertence
Cristalizar o que é só tristeza, e que é só alegria?
É a própria vida manifestando em tudo que se move
Como uma folha na dança do vento

Manifestai poesia.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Lá na casa do sonho, na casa do riso
A vida ficcional determina quem é quem.

Lá na casa do sonho, na casa do riso
Ninguém é deveras feliz, tão pouco triste...
Viver o momento é presente, é a melhor tradução do que é  real...

Lá, coloco minha mais bela roupa a tua espera afrodite. Porque tu vestida para amar quer o entusiasmo dos mortais sem as artimanhas dos cultuadores da insana moral.

Nesta casa repleta de portas para entrar e nenhuma para sair
Vou contando o dia que vira proclamar que tudo não passou de indagações criadas pela simples capacidade de pensar...
Loucura; dirão a te encontrar declamando este poema pizarro!
Demente; chamaram os médicos que mentem diagnosticar o que eles também sentem!
Inspirador é o arquiteto construtor de casas cheias de devaneios e palavras...
Seu arrimo tem rimas?
Suas colunas são concretas?
Seu teto abissal, tão distante como saturno e tão intenso como o sistema neural...

Lá na casa do sonho, na casa do riso
Cidades e mais cidades são iluminadas por sua usina de vagalumes

Eu não nomeio aquele que está em todos, mas outros chamarão de louco, outros de poeta. 

domingo, 8 de setembro de 2013

ILHA DESERTA


Lançados no mar da vida
Procurando agarrar aquilo que não nos pertence
Conduzido pela corrente da incerteza
Sou Ulisses indo para casa
Desafiando os inventores de Poseidon.


Fiquei contente em avistar uma ilha
Depois percebi que ela também estava à espera de alguém
Deserto do meu oceano
Quem sou eu, quem é você ilha?


Talvez tenha exilado Bocage por dizer o que sentia e pensava
Quem sabe Papilon, fugindo na busca de liberdade
Até mesmo Napoleão, querendo retomar de assalto seu império
Quantos homens, quantas ilhas!


Queria a coragem de Espartacus
Encontrar em cada ilhota um escravo e levar ao continente uma avalanche de soldados.
Queria a coragem dos revolucionários de Serra Maestra
Destruir desertos e plantar sementes...
 [Não venha regar com areia o que você nunca tentou cultivar.Tenha a mesma determinação dos lavradores que semeiam a terra, porque o fruto provera].
Minha sede é a tua procura
Navio cruzando desertos...


                        PRELÚDIO





Caminhar no mundo de tantas posses
O cercado que separa: quem semeia de quem come.


Na véspera de um “novo tempo”
A técnica busca superar: o olhar, o ouvir, o sentir, o falar...


A palavra que ecoa na casa das palavras
Dos homens que anunciam
A arte da revelação contra a maior opressão.


A palavra que ecoa na casa das palavras
Que denuncia a mão que aleja os corpos de quem esculpi.


A palavra que ecoa na casa das palavras
Afirmando que se o verbo veio primeiro então cante para os corações e mentes: Revolução...


A palavra que ecoa na casa das palavras
Sou eu, é você, somos todos nós!
Num prelúdio que derruba muros e abre horizontes
Para criar um mundo melhor.


quarta-feira, 14 de agosto de 2013


 

Com o relógio à vista

Corre feito louco

Atropelando camelôs e bugingangas

Correm entre os carros, prédios, lotações, corre...

Pra pagar as contas, pra poder comer, vestir o filho, pra esquecer Maria que cobra todo dia um pouco de atenção para o seu tesão...

Sem perceber que sua vida parada como pedra no caminho a espera de algum tropeço o desperte.

Xingando ter culpa os pais dos filhos da puta do atraso de sua partida

Zé quer ter promoção ao chegar no trabalho onde o patrão de sentinela e com relógio a prazo te dará o troco.

 

Zés destes tempos

Não sente que já é tempo

Tempo de viver enquanto a vida escorre pelos dedos

Decodificando seu submundo.

 

Tempo senhor das Eras

Tempo senhor dos tempos

Homem escravo do tempo

Homem escravo do homem
ESCRAVO
DO
ESCRAVO. 

sexta-feira, 19 de julho de 2013

DA JANELA PARA O MUNDO



                            Abri a janela
                            Vi o mundo
                            Não me enxerguei.

                            Tentei com os olhos
                            Mesclar o azul
                            Avancei no céu, anoiteceu.
                            Viajei entre as estrelas, viajei...

                            “O vazio é tão completo”
                            No vazio não há fronteiras, fui além...     

                            O impossível existe?
                            Fechei os olhos
                            Mesclei o preto,
                                                        [ sonhei ].


                            Encontrei um homem.

                           


Escrevia?
                                      Desenhava?
                                               Perguntei quem era?
                                                                  O que fazia?
                                                                           Disse-me: Você.                                                         



terça-feira, 16 de julho de 2013

PINGO D’ÁGUA

  


Às vezes me sinto

Largado no mar

Procurando nas ruas ou em qualquer lugar...

Você, o verbo amar

Você, não quer deixar...




Mas sempre um dedo aponta no ar...

Ditando caminhos

Para largar

Você, o verbo amar
Você, não quer deixar...



Pingo d’água na moleira

Quase o dia, noite inteira.
É preciso mais...
É preciso muito mais...
Para poder acabar com o mal que tanto se faz.


segunda-feira, 8 de julho de 2013

A DIALÉTICA DO COGUMELO




As portas da percepção
Como os lobos
Uivavam perante a lua.
Entre as miúças dos anseios e do estresse
Consubstanciado pelo conteúdo e  a  forma
Guarda-chuvas levantam horizontes
Na aurora poética das canções...
Blues...

As odes ecoavam de um azul...
Alimentando as labaredas dos fogos e das paixões
Narcisos enfeitiçados voavam como mariposas
Em meio às luzes de corpos celestes
De um luau.


E dos rastros da mente
Emergiam dos caminhos corcéis
Guiados por um grande índio tupi
E dos arvoredos surgiram uirapurus
Na aurora poética das canções...
Blues...



O IMPÉRIO DOS “BOBOS”


Vestido para acampar
Com pick-ups cruzando a wall street
Figurantes cabiam pela rede de milhões.


Embalados pelo rock’n roll
Aboliram paternos conceitos...
E o psicodelismo transportado para a contracepção imperial
Recriou o burguês.


A democracia lhe pertence
Com ranços da sistemática mão invisível
Que esmaga o social como uma tribo – singular periférico da aldeia global –
Porém, as comoções surtem efeitos negativos ao intelecto empreendedor,
Que circula como mero cidadão
Despistando o contraditório mundo dos banidos.


Nada contra seus “hábitos de ex-hippie” - novo establishment? –
 Mas o chamado progressista adequar-se ao mundo dos bourbons é inevitável.






Nota: “Bobos”, termo inventado pelo jornalista David Brooks, sintetiza duas palavras e conceitos opostos – “bohemians” ( boêmios) e “bourgeois” (burgueses)- e serve para identificar a nova classe alta norte-americana, que esta assumindo o lugar da antiga aristocracia protestante anglo-saxã.

 


 


NARGUILÉ




A fumaça como pensamento se esvai/Flutuando como balões/Procurando, procurando não sei o que...

Rente aos meus pés/Pequenos seres rastejantes/Sobre a cabeça aves velozes mergulham nos ares disputando seus inimagináveis motivos para viver.

Um horizonte instiga trilhas de rios ao único destino/E as nuvens carregadas de vapores embevecidas dançam...

Como se estivesse no oriente/Numa tenda mulheres mostrando seus ventres aos sons de cítaras.
Como se estivesse nos Andes/Uma grande fogueira com muitos dançarinos ritmados por flautas de pã.
A fumaça como pensamento se esvai/Flutuando como balões/Procurando, procurando não sei o que...

quarta-feira, 26 de junho de 2013

TUDO QUE POSSO TER...


A vida é assim mesmo...
Depois que pensamos que a monotonia tomou conta
Que o cotidiano dita como deves viver...

No assalto roubam-te teu chão
Coração na boca e o que passa na cabeça deixa o corpo insano...

Agora que o inevitável aconteceu...
Vem aquele sentimento adolescente de ter medo e não ter coragem de dizer o não...
Aí, a rotina como correnteza te arrasta para o dia-a-dia acordando-te do sonho
Fazendo do que é real um pesadelo
Da paixão uma tormenta
Da saudade um eterno abraço que te beija e passas noites contigo...

E o que te sobras...
A distância do meu e o teu silêncio
Prevalecido pelo medo do que poderia o teu Eu querer dizer...
Em contrapartida e retrucando insisto com o meu querer:
Melhor um pouco de você do que o nada a te perder...


terça-feira, 25 de junho de 2013

FILHOS DA PÁTRIA


Discursos inflamados
Te cobram obediência
As hienas não param de dilacerar o corpo social querendo cada vez mais...


Te pedem paciência
Dizendo que deve ser filho da pátria...


Os filhos da puta


Fazem silogismo clamando pacifismo no “ceu-inferno”.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

"O PATRIOTISMO É O ÚLTIMO REFÚGIO DE UM CANALHA" Samuel Johnson

[ABAIXO A IMPUNIDADE, A CORRUPÇÃO E OS CRIMES DO COLARINHO BRANCO QUE A INSTITUIÇÕES JURÍDICAS AJUDAM A SE PERPETUAREM ]


A PENÚLTIMA REVOLUÇÃO

  
Quando ouço certas canções
Pedaços de sentimentos...
Temores, desejos, lutas e glorias!
Não cabe em meu pensamento
Não cabe em meu sentimento
Não cabe essa incessante vontade de prosseguir...
Não cabe aceitar a efemeridade dos extremos da riqueza e pobreza
Não cabe...


Vamos!
Peguemos as armas...
Vamos!
Lutemos até a morte da alienação.
“Quem anda com luz própria, nada pode apagar...”


Não temos mais nada a perder
Ou nosso propósito alimentara as nossas vidas
Ou a predestinação do sistema guiara todos ao caos.
Não a justiça para quem está morto.

Vamos!
Peguemos as armas...
Vamos!
Lutemos até a morte da alienação.
“Quem anda com luz própria, nada pode apagar...”

Nossos filhos agora terão o que fazer...
Façamos o movimento
Façamos a Revolução
Que a Consciência fará o resto...
http://youtu.be/du7fBxOQB_0


segunda-feira, 17 de junho de 2013

Abaixo a repressão, a falsa democracia e liberdade de expressão, abaixo a falsa estabilidade social e econômica brasileira, o arrocho salarial e o pão e circo da Copa do Mundo...

                                    EXÍLIO
  
             Perceba nossa ausência
Diante da igualdade ditada por aqueles que se denominam vencedores.
             Preconizando a tua corte, o teu controle.
             “Acostuma-te à lama que te espera”
             Habitua-se a viver nesta selva e ser também fera.

             E se lhe causar constrangimento, alguma dor
             Fecham-se portas
             Calam tua boca e perpetua:       
              Ser um soldado predestinado a servir,
Um operário qualquer acaso tiver emprego,
Caso tiver dinheiro para comprar um pedaço de pão ao filho que rouba ou pede.

             E desta vez abriram-se as portas do medo,
             Celas frias e cheias de desterro...
             De homens com a máscara da exclusão
             Tudo em defesa do direito-Estado-violação.

             E se lhe causar constrangimento, alguma dor...
             Fecham-se portas
             Cala-te a boca e perpetua:
                   A Educação para que continues ignorante.
                          A religião que conduz a fé conformadora
                           O dinheiro que produz a força...

             Se duvidas conte 150 milhões de vidas
             Do poema de Maiakóvski.
Se dúvida enxergue os mesmos milhões de expatriados num país do hemisfério sul.
            
Os números apenas sentenciam,
Os enumerados sofrem.


                                             
CARTA PARA QUEM ESTÁ PERTO

  


Quero te roubar um beijo
Toda manhã te fazer sorrir...
Seus olhos me verem ao abrir.


A noite cansar-te de tantos carinhos
Até nesses desejos rabiscados em versos
Uma pseudo carta  para que está perto
Feita de frases curtas de quem se senti longe...
Feita para romper com a esperança os obstáculos que a vida como aranha tece...
Feita pra te dizer que muitas ou poucas palavras não se vinculam unicamente ao mundo dos significados.


O drama de minhas palavras é não saber que rumo meu amor dará
Ao que está perto fugira de desgosto ou que está longe se sentira perto?
Minhas palavras não querem interrogar nossos sentimentos
Elas tentam expressar onde mora meu e o teu coração...