sábado, 30 de junho de 2012


MANIFESTO


O que dizer neste momento de total putrefação
A resistência parece estagnada ao sentir a opressão vestida com adereços tecnológicos da mesma ilusão...
Perdeu-se  o compromisso com a consciência de classe os trabalhadores?
Seus idealizadores não ressoam mais o Manifesto em nome dos explorados?
O que fizemos e deixamos de fazer como militantes das bandeiras da libertação?

Não pense que o mundo tornou-se mais humano e o capitalismo sociável.
Não pense que temos que inventar outras ideologias para que os trabalhadores rompam com os grilhões que acorrentam sua sede por justiça...
Tudo está lá como sempre esteve: o sistema bárbaro e carcomido pelo câncer capitalista devorando todo o organismo composto do micro e macrocosmo planetário; A pobreza sustentando o reino consumista da abundância; A miséria da filosofia em nome da benevolência dos hipócritas.

Revolucionar, a priori é tomar consciência de sua realidade...

Revolucionar é buscar romper com a alienação que se alia com as formas mais grotesca da convivência humana.

Revolucionar é tentar mudar nossas vidas e a dos outros sem esperar as vantagens que isso lhe proporcionara...

Revolucionar é a perspectiva de um mundo e uma nova ordem que propicie um equilíbrio entre homem e natureza...

Revolucionar e tomar o açoite do opressor e fazer justiça em prol da igualdade de direitos.

Revolucionar é acabar com o atual sistema econômico global que visa à opressão, a exploração dos homens e dos recursos naturais e a especulação e o domínio das riquezas...

Revolucionar é cultivar a cultura do afeto, da poesia que está nas artes humanas e na  utilização consciente da ciência e da tecnologia em prol da preservação de todos os seres vivos...

Revolucionar é respeitar até as limitações que a própria natureza humana enfrenta ponderando  a escolha daquilo que podemos ou não acreditar para não cria falsas ilusões sobre o que permeia a morte e os mistérios do universo.

Revolucionar é a incessante buscar da liberdade sabendo que jamais seremos felizes se aqueles que convivem com você não compartilham desse mesmo sentir...

Revolucionar é o Ser, o Sentir sem a maestria do Ter...

Revolucionar é o Ter, não como atributo da posse, mas no sentido de fazer que a própria revolução constante realize o entendimento que o novo sempre vem...   

quinta-feira, 7 de junho de 2012


ABAIXO O NOVO CÓDIGO FLORESTAL QUE PROTEGE OS CRIMINOSOS DO MEIO AMBIENTE E PROJETOS FARAÔNICOS  COMO A USINA HIDRELÉTRICA DE BELO MONTE [ XINGU ],  QUE VISA EM PRIMEIRO LUGAR INTERESSES ECONÔMICOS EXTERMINANDO A FAUNA E FLORA, ALÉM DE PREJUDICAR TODOS OS BRASILEIROS 


ESTAÇÕES

  

         Esta chuva caindo. Caindo
                                                        Trás lembranças daqueles dias...
                                                        Que o sol brilhava
                                                        E o calor deixava-nos aquecidos.



                                                        Sei que os tempos mudam
                                                        Com ele, conseqüentemente nós.
                                                        Mas a natureza tem seus estágios
                                                        Nem por isso se desfaz.



         Tempestades talvez apontem,
                                                        Animais famintos de amor e paz.



         Mas eu quero o amanhã,
                                                        De portas abertas
                                                        Que as vidas sejam vivas
                                                        E a natureza nos conduza
                                                        A dimensões suaves e doces.        



   QUE TRISTE PENSAR QUE A NATUREZA FALA E QUE O GÊNERO HUMANO NÃO OUVE ".
                                                                      VICTOR HUGO


                                          TRÊS TEMPOS

 

Na natureza tudo é vida, movimento, tudo provera!

Quando algum ser emerge, o universo conspirou para sua criação...
E a aparente mãe jamais saberia que peculiaridade teria teu rebento.

Pronto! Pensei na vida e como qualquer dito especialista encontrei a resposta vazia que explicaria o mundo e seu tempo.
Fábulas, geradas pelo encéfalo que procura deus sem querer aceitar a morte.

Vida, passado de um futuro que definha...
Morte, futuro do presente que nasce constantemente.
Natureza, a suma excelência – amálgama:

·       Que pode ser gente, como um lavrador que ara a terra depois da queimada, semeando sua vontade adversa à chuva e o sol. Colhendo fartura ou miséria para recomeçar na próxima temporada a mesma jornada;
·       Que pode ser pássaro, que nasce, vive e morre para avoar em meio a ventos que levitam insetos gosmentos alimentados por outros seres sedentos;
·       Que podem ser vermes que habitam os submundos de fungos ou das fossas carnais de bichos da terra e do mar;
·       Que pode ser tudo menos isso que descrevo como prosa de um simplório entendimento sobre os seres e as coisas.


Eu, uma mônada a procura dos elementos que nos compõem...
Vasculhando nas entrelinhas da razão e do sentimento poético a natureza humana composta por um tempo que perdesse em si mesmo. 
Quero viver pensando desta maneira mesmo que obtenha apenas coisas soltas e sem nenhuma possibilidade de solidez, pois tudo que é sólido esvai-se também.
Quero lutar para não morrer sem o cansaço que nossas esperanças e paixões fazem a vida jorrar.
Quero ser a cura de minha própria doença, mas se não for que seja a doença que leva a morte à outra maneira de estar vivo na compreensão dos outros que tentam ler esses versos e a vida.