sábado, 26 de dezembro de 2009

O POETA E A LUA

Pelo brilho de seu olhar
Um imã arratou-me a ti
A multidão inexpressiva ficará só
Por nossa companhia se fazer presente.
Como um poeta enfeitiçado pela lua
Cometi o erro dos mortais
Querer saber demais de sua existência
No dia de teu eclipse...
Fomos para o olimpo
Em nosso leito porções de vinho
Servidas como alimento mediara os limites...
Quantas fases existem entre o homem e a mulher perguntava o poeta a lua
Que inferno astral faz o amor tornar-se dúvida?
De repente no céu estrelado o eclipse se fez
A lua alinhada com a terra e o sol pareciam copular
Tua boca pedia algo que teu corpo exigia
E o poeta amando buscava decifrar
Que som tem o prazer, oh lua?
Numa mulher prestes a revelar seus íntimos segredos...
Que tom tem o prazer, oh lua?
Numa mulher prestes a revelar seus íntimos segredos...

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