terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A PERCEPÇÃO DOS CANIBAIS

O querer absolvido da mente

A mente refletindo o olhar

Centrifugando as desordens das cores

Na mesma intensidade que traduzo seu soar.


Soar feito de movimentos

Animados pelas forças meta-físico-material

Orbitando átomos que unem e comem

Parindo, comendo, parindo...


Quânta beleza há na vida

Quânta certeza no definhar...

Cortando dos lábios sorrisos

Costurando na boca o chorar.


Sorrisos de bocas banguelas

São sorrisos também o coaxar

De sapos atraindo suas fêmeas para trepar.


O choro do olho d’água

Foi feito pra chorar.

Represe teus sentimentos é verá

Barcos sem tripulantes

E ondas a te devorar.


O querer absolvido da mente

A mente refletindo o olhar

Centrifugando a desordens das cores

Na mesma intensidade que traduzo seu soar.


Soar feito de movimentos

Animados pelas forças meta-físico-material

Orbitando átomos que unem e comem

Parindo, comendo, parindo...

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