segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020


MEDITAÇÃO




Eis me aqui...

Calado, por não querer ouvir minha voz...

Exilado de tua presença...

A espera de uma anistia de tantos delitos...

Cometidos pelo imperioso sentido

De querer-te perto!




Devoto ímpio de tua adoração

Do culto de teu corpo êxtase

Clamando cada vez mais pela dor anorgásmica

Clamando nenhum perdão!





Eis me aqui...

Calado, por não querer ouvir minha voz...

Exilado de tua presença...

A espera de uma anistia de tantos delitos...

Cometidos pelo imperioso sentido

De querer-te perto!



   








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