terça-feira, 23 de junho de 2020

KATHARSIS*




Garimpando palavras para falar deste momento.



Catarse liberadora

Despertem os homens das correntes da ignorância.

Muito há que se fazer...A dúvida é por onde começar!

Vamos primeiro tratar dos sentimentos, do amor tão esquecido nas violadas relações humanas.Queres fazer revolução, comece por si mesmo!



 Não critique o trabalho alheio utilizando-se da preguiça; Não defenda a autonomia entoando autoritarismo; e quando falar sobre “sui generis” não utilize a moral ou não fale... seja laico; sobre as riquezas concentrasse  na igualdade e compartilhe essa consciência.

Mas se recusam tal partilha...Faça para ti a revolução de todos:

Eliminemos a usura e o culto ao consumo famigerado; censure a banalização da cultura e da arte proletária; defenda o progresso que respeite as ações compatibilizadoras da ciência, homem e meio-ambiente.

   

Liberte os homens das correntes da ignorância.

A educação é a fortaleza

E a consciência seu ultimato. 







*Catarse é a metáfora usada por Aristóteles ( “poética”) para combater a condenação de Platão  à arte, especialmente à tragédia, por estimular paixões mórbidas que serviriam mal à humanidade. Na tragédia grega, o herói julga sua consciência culpada, com freqüência devido ao assassinato de um parente. Através da piedade pelo herói, argumenta Aristóteles, o espectador libera-se de seus conflitos psicológicos, de culpas, devido à “autorização” para se emocionar que a ação concreta contida na tragédia concede. E, com isso, revivendo e revisando suas próprias experiências penosas, atinge o espectador um estado de harmonia psicológica e de lucidez realista. Na tradição popular, a cartase liberadora, a purgação de erros pretéritos é alcançada com a revisitação do passado. Trecho do texto de Rogério Cezar de C. Leite/Folha S.P

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