sábado, 23 de maio de 2009

CALEIDOSCÓPIO

Vejo as luzes que alimentam a imaginação e queima a retina
Dos olhos o mundo que tu achas tão grande com sua pequenez
Que não se deu conta de tantos sentimentos guardados aquela pessoa, ladrão de lençóis.

A dança dos acontecimentos conspirou
Para que o problema financeiro fez flertar
Não mais com o prisma ilusório do amor, mas o prazer das paixões...

As ondas sonoras dão cambiantes impressões
Quando tomamos café da manhã misturado com a ressaca dos exageros da noite passada.
Leituras sobre Franz Kafka, leituras sobre a ótica dos aborígenes que cultivam os laços sem o germe bárbaro dos góticos.

Passei quinze anos pensando como eliminar esse voyeur
Mas sua silhueta visitava todas as noites meus sonhos de adolescente e acordava com as vestes molhadas pelo choque dos átomos provocados pela energia platônica.

Serei injusto contigo por não concordar com teu silêncio
Depois de tanto tempo ver tuas pupilas terem aquela réstia de cor e brilho que somente os amantes conseguem mostrar.

Às vezes sinto-me como os personagens do filme:"Não amarás".

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