domingo, 31 de maio de 2009

SONETO DO OLHAR

Quando era éter, poeira ou carvão
Vagando em meio, espaço e tempo
Nebulosas naves ao mar...
Giram estrela-mariposas.


Percebi, o macro se “fez” micro
Planeta azul, mar de reflexos...
És Narciso em espelho d’água
Perplexo, perdeu-se no ser.


Da via Láctea a via estética...
Homens criam arte, Narciso
És feio? Belo? Até se matar!


Da via Láctea a via estética...
Unindo e separando todos
Narcisos carentes de amar!

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