MESA DE BAR
Fazia tempos
que a solidão
Apossara em nós como pergaminhos
E a vida sem objeção
Procurava apenas um amigo
perdido.
Lembro-me...
Quantas vezes nos declaramos
Tirando do finito da consciência
Os verdadeiros amargos do nosso
ser
E ao falar-lhe dos meus
problemas
Fita-me imóvel a captar...
Como se fosse transpassado a ti.
E ao secar-se o copo, pedia:
Mais um chope!
Como se fosse o único consolo.
Ao despedir-se cambaleando
Observei que levava
Tristemente meus problemas
Não se importando aparentemente
com os seus...
Onde andará ó meu grande amigo?
Será que realmente temos amigos???????????
ResponderExcluirtoda regra tem exceção Vivi. Obrigado por ler o que escrevo.
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