O POETA E A LUA
Pelo brilho de seu
olhar
Um imã arrastou-me
a ti
A multidão
inexpressiva ficará só
Por nossa companhia
se fazer presente.
Como um poeta
enfeitiçado pela lua
Cometi o erro dos
mortais
Querer saber demais
de sua existência
No dia de teu
eclipse...
Fomos para um
olimpo
Em nosso leito
porções de vinho
Servidas como
alimento mediara os limites...
Quantas fases
existem entre o homem e a mulher perguntava o poeta a lua
Que inferno astral
faz o amor tornar-se dúvida?
De repente no céu
estrelado o eclipse se fez
A lua alinhada com
a terra e o sol pareciam copular
Tua boca pedia algo
que teu corpo exigia
E o poeta amando
buscava decifrar poeticamente
Que som tem o
prazer, oh lua?
Numa mulher prestes
a revelar seus íntimos segredos...
Que tom tem o
prazer, oh lua?
Numa mulher prestes
a revelar seus íntimos segredos...
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