quinta-feira, 30 de maio de 2013


O POETA E A LUA

 

 

Pelo brilho de seu olhar

Um imã arrastou-me a ti

A multidão inexpressiva ficará só

Por nossa companhia se fazer presente.

 

Como um poeta enfeitiçado pela lua

Cometi o erro dos mortais

Querer saber demais de sua existência

No dia de teu eclipse...

 

Fomos para um olimpo

Em nosso leito porções de vinho

Servidas como alimento mediara os limites...

Quantas fases existem entre o homem e a mulher perguntava o poeta a lua

Que inferno astral faz o amor tornar-se dúvida?

 

De repente no céu estrelado o eclipse se fez

A lua alinhada com a terra e o sol pareciam copular

Tua boca pedia algo que teu corpo exigia

E o poeta amando buscava decifrar poeticamente

Que som tem o prazer, oh lua?

Numa mulher prestes a revelar seus íntimos segredos...

   

Que tom tem o prazer, oh lua?

Numa mulher prestes a revelar seus íntimos segredos...

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