terça-feira, 9 de maio de 2017

A PERCEPÇÃO DOS CANIBAIS

 

O querer absolvido da mente
A mente refletindo o olhar
Centrifugando as desordens das cores
Na mesma intensidade que traduzo seu soar.

Soar feito de movimentos
Animados pelas forças meta-físico-material
Orbitando átomos que unem e comem
Parindo, comendo, parindo...

Quânta beleza há na vida
Quânta certeza no definhar
Cortando dos lábios sorrisos
Costurando na boca o chorar...

Sorrisos de bocas banguelas
São sorrisos também o coaxar
De sapos atraindo suas fêmeas para trepar.

O choro do olho d’água
Foi feito pra chorar.
Represe teus sentimentos é verá
Barcos sem tripulantes
E ondas a te devorar.
O querer absolvido da mente
A mente refletindo o olhar
Centrifugando a desordens das cores
Na mesma intensidade que traduzo seu soar.

Soar feito de movimentos
Animados pelas forças meta-físico-material
Orbitando átomos que unem e comem
Parindo, comendo, parindo...   


 

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