terça-feira, 9 de maio de 2017

ABSOLESCÊNCIA  PLANEJADA



Antigamente juntava uma galera e eu pensava que todos estavam procurando sair do mesmo mundinho...
Depois cada qual cresceu neste segredo de viver naquilo que abominamos, mas as mudanças parecem que acabaram por livre espontânea vontade...
E o mundo continuou girando e eu como pedra vivi entre rochedos...
As esperanças de um mundo novo ficaram da mesma maneira que a decepções de outros que um dia repensei...


Hoje percebi a inusitada descoberta...
Os jovens tornaram-se velhos, com egoísmo velho, com bebedeiras renovadas, a mesquinhez a explorar um gole ou um trago para acumular cada vez mais sua miséria...
Eu me sinto assim... Minha covardia deu-me desespero de falar à verdade que a farsa que sempre escondi em quem sou e nunca revelei...
Sou inocente tal qual culpado de não dizer antes o que sou mediocremente hoje...    


É hora amigo!
De deixar de procurar intensidade, luzes de um cometa que já passou... Em seguida vem outro...
Beber cicuta em cálices para rir, para poder chorar...
Anestesiar a realidade que não queremos entender...
Estilhaços de uma moral que condena a procura da sanidade de quem não há tem!


Observe novamente a tua imagem em teu espelho

Toque e perceba que é fria como a absolescência planejada dos vendedores de sonhos do mundo atual, não tem essência só aparência... 

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