sexta-feira, 5 de junho de 2009

O MENINO E A RUA

Olho para rua e vejo
A criança que fui ontem.
Estes meninos que brincam com gestos de preocupação
No entanto, o ar inspirador de sonhos e fantasias
Produz a eminente inocência.

Olho para a rua e vejo
Que além das crianças e velhos sentados a beira das calçadas
Somente o tráfego de pensamentos perdidos
Vagam na insensatez desapercebida
De um mundo velhaco
Que ignora o passado dos velhos que repousam a beira das calçadas...

Olho para a rua e vejo
Que aquela criança não brinca mais nestas ruas.
Será que cresceu e fora atrás de seus sonhos
Ou buscar respostas as suas preocupações?

Será que se desencantou com o mundo que acreditava existir?
Para onde fora o menino desta rua!
Dizem que partiu rumo ao sul.
Dizem que não tem moradia fixa.
Dizem que ocupa seu tempo lendo histórias de lutas e rebeldia
E que um dia ira reconstruir seu sonho perdido
E buscará aquele menino que costumava brincar nesta rua.

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