sexta-feira, 5 de junho de 2009

TRÊS TEMPOS

Na natureza tudo é vida, movimento, tudo provera!
Quando algum ser emerge, o universo conspirou para sua criação...
E a aparente mãe jamais saberia que peculiaridade teria teu rebento.

Pronto! Pensei na vida e como qualquer dito especialista encontrei a resposta vazia que explicaria o mundo e seu tempo.
Fábulas, geradas pelo encéfalo que procura deus sem querer aceitar a morte.

Vida, passado de um futuro que definha...
Morte, futuro do presente que nasce constantemente.
Natureza, a suma excelência – amálgama:

· Que pode ser gente, como um lavrador que ara a terra depois da queimada, semeando sua vontade adversa à chuva e o sol. Colhendo fartura ou miséria para recomeçar na próxima temporada a mesma jornada;
· Que pode ser pássaro, que nasce, vive e morre para avoar em meio a ventos que levitam insetos gosmentos alimentados por outros seres sedentos;
· Que podem ser vermes que habitam os submundos de fungos ou das fossas carnais de bichos da terra e do mar;
· Que pode ser tudo menos isso que descrevo como prosa de um simplório entendimento sobre os seres e as coisas.


Eu, uma mônada a procura dos elementos que nos compõem...
Vasculhando nas entrelinhas da razão e do sentimento poético a natureza humana composta por um tempo que perdesse em si mesmo.
Quero viver pensando desta maneira mesmo que obtenha apenas coisas soltas e sem nenhuma possibilidade de solidez, pois tudo que é sólido esvai-se também.
Quero lutar para não morrer sem o cansaço que nossas esperanças e paixões fazem a vida jorrar.
Quero ser a cura de minha própria doença, mas se não for que seja a doença que leva a morte à outra maneira de estar vivo na compreensão dos outros que tentam ler esses versos e a vida.

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