quinta-feira, 9 de julho de 2015

O POETA E A LUA

Pelo brilho de seu olhar
Um imã arrastou-me a ti
A multidão inexpressiva ficará só
Por nossa companhia se fazer presente.

Como um poeta enfeitiçado pela lua
Cometi o erro dos mortais
Querer saber demais de sua existência
No dia de teu eclipse...

Fomos para um olimpo
Em nosso leito porções de vinho
Servidas como alimento mediara os limites...
Quantas fases existem entre o homem e a mulher perguntava o poeta a lua
Que inferno astral faz o amor tornar-se dúvida?

De repente no céu estrelado o eclipse se fez
A lua alinhada com a terra e o sol pareciam copular
Tua boca pedia algo que teu corpo exigia
E o poeta amando buscava decifrar poeticamente
Que som tem o prazer, oh lua?
Numa mulher prestes a revelar seus íntimos segredos...
   
Que tom tem o prazer, oh lua?

Numa mulher prestes a revelar seus íntimos segredos...

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